AngloGold Ashanti e comunidades selecionam 27 projetos para o Parcerias Sustentáveis 2018

abr 6, 2018 | Sem categoria

Empreendimentos sociais de sete municípios, em Minas Gerais e Goiás, receberão mais de R$ 1 milhão

 

Neste ano, 27 empreendimentos sociais receberão incentivos financeiros para promover ações de desenvolvimento local como parte do Programa Parcerias Sustentáveis 2018. Os projetos foram selecionados pela AngloGold Ashanti, após um processo transparente que contou com a participação de representantes das comunidades. Em sua 8ª edição, o programa investirá mais de R$ 1 milhão em instituições das cidades onde a empresa atua: Barão de Cocais, Caeté, Nova Lima, Raposos, Sabará e Santa Bárbara, em Minas Gerais, e Crixás, em Goiás.

Além do recurso financeiro, as iniciativas passarão por um programa de capacitação, que inclui cursos online e presenciais, e mentorias individualizadas, visando à autossustentação financeira dos empreendimentos selecionados. Uma das novidades deste ano é que todas os projetos apresentaram alinhamento a pelo menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda mundial adotada pelas Nações Unidas (ONU) para a promoção da sustentabilidade.

"Tivemos a participação efetiva das comunidades durante o processo de seleção. E agora vamos incentivar os empreendimentos sociais, ampliar suas atuações e capacitar para torná-los autossustentáveis. Assim, cumprimos o nosso objetivo de contribuir efetivamente para o desenvolvimento das regiões onde estamos presentes", afirma Othon de Villefort Maia, gerente de Comunicação e Comunidades da AngloGold Ashanti Brasil.

Na última terça-feira, 3 de abril, os participantes dos projetos selecionados se encontraram, em Sabará, para o evento que deu início aos trabalhos do ano. As iniciativas contemplam os mais variados interesses: do aproveitamento do malte residual do processo de fabricação de cerveja artesanal para elaboração de pães à criação de tapetes inspirados na tradicional cavalhada, passando pela reciclagem. Em comum a todos os participantes, o sentimento de que estão no caminho certo para realizar seus sonhos e, de quebra, contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde vivem.

Acelerar para a chegar à autossustentabilidade

Das 27 iniciativas contempladas, 21 integram a pré-aceleração, ou seja, o ciclo inicial do programa. Já os outros contarão com uma novidade desta edição: seis projetos apoiados pelo programa em 2017 foram selecionados para fazer parte este ano de um processo estruturado de aceleração. As instituições escolhidas foram as que apresentaram maior potencial para se transformarem em negócios sociais autossustentável durante o ciclo do ano passado. Elas agora receberão novos suportes técnicos e financeiros no valor de até R$ 50 mil. As entidades participarão, ainda, de um curso de capacitação avançado.

Todos os empreendimentos sociais estão associados aos focos de geração de empregos e de impacto social positivos em três focos: Cultura, Turismo & Gastronomia; Associativismo e Cooperativismo; e Soluções Sustentáveis, que engloba iniciativas que favoreçam a coletividade como economia de energia elétrica e água, agricultura orgânica, reciclagem e reaproveitamento de materiais alternativos, entre outras.

Em sete edições, o Programa Parcerias Sustentáveis, antes conhecido como Chamada Pública de Projetos, já apoiou 193 iniciativas, beneficiando cerca de 24 mil pessoas com um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões.

Realização de projetos e sonhos

A Associação das Tecelãs de Brumal, em Santa Bárbara, desenvolverá o projeto Nas Trilhas da Cavalhada, para a produção de tapetes artesanais feitos em teares mineiros de pedais e pente liço. "Vamos produzir tapetes e peças utilitárias que traduzam, a partir das cores típicas – azul, vermelho e branco –, a Cavalhada de Santo Amaro, evento folclórico tombado pelo município. Essa técnica é muito antiga e estamos felizes por mantê-la viva", garante Dilce Amara Margarida Mendes, coordenadora do projeto. Ao todo, 12 mulheres fazem parte da Associação das Tecelãs de Brumal. Todas são donas de casa e mães de família, que encontraram na tecelagem, além de uma fonte de renda, uma chance de poderem se manifestar enquanto cidadãs.

Já Eric Camargo, do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em Nova Lima, é técnico de informática, mas empresta voluntariamente seus serviços à instituição, na qual coordena o projeto Panificadora Comunitária Pão de Malte. A iniciativa busca dar destinação aos resíduos dos fabricantes do polo de cerveja artesanal do município. "O trabalho tem ajudado muito a comunidade, que antes era marcada pela violência. Isso mudou, ganhamos mais respeito nos últimos anos. O apoio a esse projeto será fundamental", ressalta Eric.

O trabalho com os resíduos também é o foco do projeto da Associação dos Desbravadores de Raposos. "Existe uma geração de resíduos muito grande na produção das cervejarias artesanais e elas não conseguem fazer a destinação correta. O aproveitamento desse resíduo do malte para a fabricação de pães já acontece em outros países, como na Alemanha", explica Ricardo Lafaiete, panificador profissional e coordenador da inciativa Pão de Malte, que será apoiada em Raposos.

Instituições selecionadas para o Parcerias Sustentáveis 2018:

– Pré-aceleração

CRIXÁS (GO)

Associação de Desenvolvimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Assentamento 12 de Outubro – Projeto da Terra

Associação Seletec de Recicláveis e Outros Seguimentos Ambientais de Crixás e Região – Projeto Seletec Reciclagem

Associação de Moradores do Setor Santos Reis da Cidade de Crixás – Projeto Mãos que Criam

BARÃO DE COCAIS (MG)

Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Barão de Cocais – ACIABAC – Circuito Entre Serras

 

CAETÉ (MG)

Centro Infantil de Caeté – Arte Jovem em Tapeçaria

 

NOVA LIMA (MG)

Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Nova Lima – APAC Nova Lima – Padaria Escola

Grêmio Recreativo Social e Cultural Escola de Samba Unidos do Rosário – Escola de Carnaval – Unidos do Rosário

Associação Milan Galo Social "Amigos"           – Núcleo de Artes e Ofícios em Áreas de Mineração

Associação dos Catadores de Papéis e Materiais Recicláveis de Nova Lima – ASCAP – ASCAP

Instituto Euvaldo Lodi – Panificadora Comunitária Pão de Malte

 

RAPOSOS (MG)

Associação Cultural e Social de Desbravadores de Raposos – Pão de Malte

Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Raposos – ASCAR – Mercado Sustentável Troc-Troc

 

SABARÁ (MG)

Associação Projeto Cidade Refúgio – Projeto de Fomento ao Comportamento Empreendedor Através da Apicultura para Reinserção Produtiva ex-moradores de rua

Fundação Metodista de Ação Social e Cultural – Incentivo ao aprendizado e aplicação de energias alternativas: empreender com aquecedor solar de baixo custo – ASBC

Centro Comunitário Nossa Senhora do Rosário – Centro de Negócios Culturais a Cor da Cultura

Associação dos Artesãos da Praça Santa Rita de Sabará – Mulheres Estandarteiras de Sabará

Instituto Mirins – Ateliê da Costura e Fantasia

 

SANTA BÁRBARA (MG)

Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Santa Bárbara – APAC Santa Bárbara – Panificadora Social

Associação das Tecelãs de Brumal – Tecelãs de Brumal

Associação Comunitária de Barra Feliz – Mãos que Criam

Associação Comunitária de Sumidouro – Sumidouro Tocando Pífano

 

– Aceleração

BARÃO DE COCAIS: Associação dos Artesão Artistas e Produtores Rurais de Barão de Cocais – Tecendo Saberes em Cena

CAETÉ: Associação Comunitária Bonsucesso – Padaria do Povo

NOVA LIMA: Instituto Casa de Mãe – Ateliê Social

RAPOSOS: Cooperativa Dedo de Gente – Dedo de Gente em Raposos

SABARÁ: Casa do Caminho – A escola do cuidar

SANTA BÁRBARA: Associação Comunitária de Brumal – Brumal Costura e Arte

 

Sobre a AngloGold Ashanti

Uma das maiores produtoras de ouro do mundo no Brasil, a empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento distribuídas nos estados de Minas Gerais e Goiás. Seus negócios englobam 17 operações em nove países, gerando mais de 60 mil empregos. A AngloGold Ashanti tem sede em Johanesburgo, na África do Sul, e suas ações são negociadas nas bolsas de Johanesburgo, Nova York, Austrália e Gana.

 

Com mais de 4 mil empregados diretos, as operações brasileiras respondem por 15% da produção global de ouro do grupo e estão entre as mais avançadas do mundo no campo da tecnologia de mineração, pela excelência dos equipamentos e processos utilizados e pelo desenvolvimento de soluções de engenharia para a atividade de mineração em subsolo.