A cidade de Ouro Preto sediou, entre 19 e 22 de maio, a 11ª edição do Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (SIMEXMIN). O evento, que ocorre bienalmente, é um dos maiores simpósios sobre o tema na América Latina, e é composto por palestras técnicas, rodadas de conversas e espaço para apresentação de pôsteres.
A AngloGold Ashanti participou com trabalhos nas áreas temáticas “Sistemas Minerais e Processos Mineralizantes”, “Tecnologias e Métodos Aplicados à Pesquisa Mineral” e “Geometalurgia: estudos de recuperação de subprodutos em minérios e em rejeitos”.
O geólogo da unidade Cuiabá, Matheus Luis de Sales Oliveira, comenta que essa é uma oportunidade de contato com boas práticas de várias empresas e iniciativas ligadas ao setor. “Além do corpo técnico, temos muito contato com prestadores de serviço e com soluções utilizadas em outras companhias. O evento facilita essa interação, permitindo a troca de experiências com participantes e palestrantes, e a avaliação de cases aplicáveis às nossas necessidades e realidades. Também é uma oportunidade para estabelecer conexões com stakeholders e investidores internacionais, aumentando a visibilidade de nossas iniciativas.”, comenta Matheus.
Os trabalhos de Daniel Tonini Peterle e Matheus Luis de Sales Oliveira foram escolhidos pela comissão organizadora do evento como destaque entre mais de uma centena de pôsteres. Seus estudos, que contaram com o apoio técnico dos geólogos Raphael Fernandes, Edson Ferraz, Suellen Pinto e Mariana Gazire, receberam nota máxima em conteúdo, relevância e aderência ao tema do evento.
Daniel Peterle explica que, atualmente, a Gerência de Serviços Técnicos CBLM tem trabalhado de forma colaborativa e, como resultado, diversos trabalhos têm sido apresentados como destaque em eventos relacionados à área. “De forma geral, entender ao máximo os aspectos geológicos e econômicos dos nossos corpos de minério contribui com os insumos necessários para desenvolver estratégias eficazes para o Complexo Cuiabá-Lamego no curto e longo prazo.”, diz.
Daniel também destaca que os projetos que buscam desvendar antigos desafios geológicos, como o “desaparecimento do Viana” no início da história produtiva da mina Cuiabá em 1939, próximo ao nível 3, e sua “redescoberta” no nível 17, além de outros dedicados a entender as variações mineralógicas da mina em profundidade e seu impacto no teor do minério e na recuperação de ouro na planta, confirmam que a empresa está no caminho certo para alcançar a excelência operacional.
Além dos trabalhos premiados, que envolveram seus autores principais e secundários (veja no box abaixo), nossos colegas das Operações Serra Grande: Fernando Brant, Thaynara Rodrigues, Isadora Munari, Jordanna de Souza, Victtor de Lima e Suellen Pinto das Operações Cuiabá, também participaram com outras apresentações.